Quando se trata de melhorar a saúde, o comum é incorporar mais atividades à nossa rotina como, começar uma nova dieta ou fazer mais atividade física. Mas, fazer menos, também pode funcionar.
No livro “Smarter Not Harder”, Dave Asprey introduz o conceito da “biologia da inclinação da curva”. Ele explica que somos preguiçosos e que basta um estímulo agudo de curta duração para que o organismo responda. Uma das aplicações é na atividade física intensa e de curta duração.
Quando parei o Triathlon, passei anos sem fazer exercício aeróbico constante. Pratiquei diversas variações de exercícios intervalados de alta intensidade. Eles funcionam e proporcionam eficiência de tempo.
Para atingir a máxima intensidade demanda muito foco. Durante um estímulo de 20s, por ex, o cerébro tenta reduzir o esforço a partir de ~10s.
Além disso, é preciso cuidado para evitar lesões. Mesmo opções menos agressivas, como cama elástica e transport, me causaram uma tendinite no braço.
Atualmente, minha rotina está montada para otimizar minha performance visando a longevidade, totalizando aproximadamente 7 horas semanais. Ela inclui:
-Exercícios aeróbicos constantes
-Intervalados para estímulo de VO2 máximo
-Força e massa muscular
-Equilibrio e mobilidade
Cada modalidade tem seu papel, de acordo com meus objetivos de longo prazo. A mobilidade está focada em resolver um encurtamento do meu quadril.
A individualidade é primordial. A rotina do “vizinho” pode não servir para você.
Eu treino bem menos hoje do que quando fazia Triathlon, mas me considero mais saudável.
Até o próximo livro na “cesta”.