Bem-vindos a edição de março 2025
Exercício físico é fundamental para uma longevidade saudável, mas pode não ser suficiente. Exemplos de atletas profissionais tem demonstrado isso. Nunca se viveu tanto, a expectativa de vida cresceu mais 60% desde a década de 1950 e essa tendência deve se intensificar com a evolução tecnológica. As visões sobre o planejamento de longo prazo, bem como o processo de aprendizado devem se transformar para acomodar essa nova realidade.
1 – Artigo do mês: Prática de exercícios não é garantia de saúde metabólica.
Recentemente, o triatleta profissional canadense e multicampeão Lionel Sanders, postou um vídeo em seu canal no Youtube (https://www.youtube.com/@Lionel.Sanders) contando sua jornada contra uma pré-diabetes. Ele está ajustando sua nutrição, privilegiando alimentos de origem natural.
Exercício físico ajuda, porque promove captação de glicose no tecido muscular, mas não é garantia de sucesso. Por exemplo, na preparação para o Ironman, cheguei a treinar 25 horas por semana e, mesmo com a contagem de calorias adequada, ganhava peso facilmente. Por estar consumindo mais carboidrato que eu podia tolerar, adquiri resistência à insulina.
Atletas pioneiros, como o caso do Alessandro Medeiros (https://www.instagram.com/medeirosendurance), vem quebrando o paradigma da dependência de carboidrato para prática esportiva. Ele já fez diversas provas de ultra endurance em jejum ou sem consumir nenhum tipo de suplemento de carboidrato.
O resumo é que prática de esportes não é garantia de saúde metabólica. Cuidem da nutrição, respeitando a individualidade.
2 – Achado da Internet
Nunca esperamos que as pessoas vivessem até 100 anos ou mais, então a sociedade não está preparada essa situação. A perspectiva precisa mudar do “velho” para o “longevo”, como explica Andrew Scott, professor da London Business School e autor do livro The Longevity Imperative, numa entrevista para o Yahoo Finance.
3 – O que estou lendo
Em LifeLong Learners, Conrado Schlochauer desafia o senso comum de que o aprendizado só acontece na primeira metade da vida e dentro de uma sala de aula. Ele mostra, inclusive com diversos exemplos práticos, como o aprendizado pode ser autodigirido, desde que haja necessidade genuína do conhecimento. Com autonomia e interesse, o aprendizado realimenta a motivação, independentemente da idade ou momento de vida e carreira. No fim das contas, aprender significa explicitar o conhecimento por meio de uma melhor performance, em qualquer contexto.
