Agosto 2025 – Suba, Nade, Corra e Pedale

No cotidiano, é comum ouvimos a frase: “estou velho para isso”. No esporte não é diferente, mas existem exemplos que provam o contrário.

O livro “Suba, Nade, Corra, Pedale”, conta a jornada de @joelkriger . Depois de uma carreira bem-sucedida na natação, foi sedentário por mais de 30 anos. Aos 50, fez o trekking até o acampamento base do Everest. Depois, conquistou os “7 cumes”, sendo o brasileiro mais velho a escalar o Everest, aos 68. Também atravessou o canal da mancha no revezamento e foi o 1º colocado na sua categoria no Ironman do Brasil 2025.

Minhas conquistas no esporte foram muito mais modestas, mas também comecei tarde no Triathlon.

Na verdade, comecei a praticar por incompetência. Não tinha habilidade em esportes com bola. Acabei virando um carateca na adolescência e comecei a correr para ganhar condicionamento. Como gostava de bike, depois dos 30, aprendi a nadar e encarei o Triathlon.

Na 1ª. competição, fui o último a sair da água. Minha mulher achou que eu tinha me afogado. Entrei para uma equipe e passei ter treinamentos mais estruturados. Por causa das dificuldades na natação, foquei em provas mais longas.

Posteriormente, deixei a equipe e me tornei autodidata. Planejei e executei meus treinos para o Ironman praticamente sozinho, algo bastante incomum.

Aos poucos, enderecei meus limitadores, investi em melhorar a técnica na natação e me tornei um triatleta equilibrado nas três modalidades. Também evoluí a nutrição, visando longevidade.

Na minha última prova, depois de mais de 10 anos competindo, consegui meu primeiro (e último) pódio. É sempre melhor ser o último que chegou do que o primeiro que desistiu.

Alguém ainda tem dúvidas de que a idade é somente um número?

Até próximo Livro na “cesta”.