
O trigo cultivado atualmente é muito diferente daquele da época da revolução da agricultura. No último século, modificações genéticas otimizaram a produção e diminuiram o preço desse alimento. Mas isso trouxe um efeito colateral, o aumento significativo de glúten no trigo num espaço de tempo evolutivamente curto. Nem todo o organismo consegue lidar bem com essa abundância de glúten.
Em “Barriga de trigo”, Willian Davis, mostra que parar de comer trigo, mesmo o integral, pode contribuir para a perda de peso e a eliminação de vários problemas de saúde. Meus principais aprendizados sobre o glúten são:
– A doença celíaca causa hipersensibilidade ao glúten. Minha mulher tem, e passa muito mal se comer qualquer vestígio de glúten. Atenção com testes mais comuns, que medem resposta imunológicas (IgG Gluten). Ela já teve testes de IgG negativos algumas vezes. Prefiram o teste genético ou outros tipos de exames.
– Eu não sou celíaco (fiz o teste genético) mas tenho dificuldades para digerir alimentos que contenham glúten. Aprendi que farinhas de trigo importadas da Itália ou França (países onde o trigo foi menos modificado) me caem melhor. O processo de preparo da massa também influencia, fermentação longa e 100% natural tendem a ser melhor. A explicação é que as bactérias pré-digerem o glúten, facilitando o trabalho do estômago.
– Como toda proteína, o glúten tem sua digestão iniciada no estômago. Tento evitar, mas toda vez que como glúten, uso suplemento de ácido clorídrico e enzimas digestivas. Com isso diminuí muito os eventos de refluxo.
Até o próximo Livro na “cesta”.