O conhecimento científico sobre saúde e longevidade evolui muito rápido. Acompanhar tudo isso, em todas as disciplinas, como por exemplo, nutrição, atividade física, suplementação, estresse e sono não é uma tarefa simples. Conseguir juntar num único livro uma ampla variedade de conceitos merece um belo “parabéns”.
Em “A Medicina da Imortalidade”, Ray Kurzweil e Terry Grossman unem os mais avançados estudos nas áreas de biotecnologia, nanotecnologia com o que há de mais atual na medicina convencional e integrativa para propor um programa de longevidade para todos os tipos de pessoas. Apesar de se um livro antigo, sua abrangência permite entender diversos mecanismos bioquímicos da interação do ambiente com nosso corpo. O que mais me chamou atenção foi:
– Ácido Fosfórico
Ficou claro para mim como esse composto, presente em vários tipos de refrigerantes, desencadeia uma cascata de reações químicas no corpo que contribui para desajustar o equilíbrio ácido-base. A presença constante dessa substância no corpo aumenta o risco de perda de tecido ósseo (desmineralização / perda de cálcio). Coincidência ou não, conheço dois casos próximos de gente que consome refrigerante constantemente e que tiveram desgaste ósseo prematuro. Refrigerante é um dos diversos itens que não consumo de jeito nenhum, há mais de 10 anos.
Até o próximo livro na “cesta”.