Em 2025 fez 100 anos que a família Gracie montou a 1a academia de jiu-jitsu. A quantidade e qualidade de lutadores que essa família produziu é algo sem paralelos na história. Rickson Gracie é considerado por muitos o maior lutador da história, dentro e fora da família.
Em “Respire: Uma Vida em Movimento”, Rickson Gracie conta sua biografia, que vai além do jiu-jitsu, englobando a jornada física, emocional e espiritual. O livro percorre sua infância na família, as conquistas nos tatames e as tragédias pessoais. Rickson mostra como a respiração consciente, o controle mental e a presença plena são chaves não apenas para vencer lutas, mas para enfrentar desafios cotidianos.
Apesar de nunca ter praticado jiu-jitsu, fui muito influenciado pelo seu crescimento durante a adolescência e início da vida adulta no Rio de Janeiro. Talvez por isso eu seja fascinado pela história dessa arte marcial brasileira que conquistou o mundo.
Duas coisas me chamaram atenção na história do Rickson.
O fato dele ter nascido e vivido dentro de um ambiente familiar de lutadores o influenciou e o motivou a aprender e aprimorar sua técnica além de buscar uma vida saudável. No meu caso foi o inverso. Meu pai era fanático por futebol, mas minha total incompetência para esportes com bola me empurrou para corrida e depois para o Triathlon.
Rickson buscou desde cedo trabalhar sua mente. Aprendeu a importância da respiração para se preparar para as lutas, algo que ajudava inclusive no controle da dor. Levei mais de 10 anos para conseguir meditar por 5 minutos. Hoje, medito diariamente, antes de dormir e toda vez que preciso sair de uma situação de stress agudo. E ainda tenho muito a evoluir nisso.
Até o próximo livro na cesta.